Gerenciamento de Resíduos
Apesar da construção civil ser uma fonte geradora de resíduos, a Sobloco conseguiu definir uma metodologia para a correta destinação desse material
Gerenciamento de Resíduos
Apesar da construção civil ser uma fonte geradora de resíduos, a Sobloco conseguiu definir uma metodologia para a correta destinação desse material
Desde 2002, a Sobloco Construtora de forma pioneira e inédita, desenvolveu e implantou com absoluto sucesso, um programa de gerenciamento de resíduos de obras, gerando informações quantitativas e qualitativas sobre o problema, que estão sendo aplicadas em outras obras sob sua responsabilidade, e, servindo como referência para estudos acadêmicos e práticos no setor, contribuindo de forma decisiva para a defesa do meio ambiente.
Apesar da construção civil ser uma fonte geradora de resíduos em variedades e quantidades múltiplas, a Sobloco conseguiu definir uma metodologia padrão para a correta destinação dos resíduos da obra, numa época em que pouco se sabia ou se fez com relação a isso. Uma vez criada esta metodologia, não houve necessidade de caracterização dos resíduos através de ensaios de granulometria, análise química e outros, pois os resíduos já estavam segregados e limpos, sendo até utilizada a massa específica dos materiais fornecida pelo fabricante (no caso dos resíduos classe A) para o computo do total de resíduos originados e destinados corretamente conforme o Sistema de Gestão Ambiental. Tudo isso sem negligenciar o valor ambiental da reciclagem.
Preparou-se e conscientizou-se a mão de obra dos fornecedores, melhorando o desempenho de suas atividades. Este trabalho revestiu-se de uma personalidade de vanguarda, motivando a todos e possibilitando a conquista dos objetivos inicialmente propostos, quais sejam: a menor geração de resíduos possível e a sua correta destinação e, consequentemente, o menor impacto no meio ambiente.
As informações geradas na construção do Edifício Mirante dos Sambaquis, o primeiro a ter o programa implantado, serviram de parâmetros nas obras que se seguiram, como os Edifícios Casablanca, Miramar, Casa Del Mar, Ipanema, Paraty, Rio de Janeiro, Galápagos e Gávea. Em 2020, a Coleta Seletiva de Materiais Recicláveis atingiu a marca de 20.000 toneladas. Isto significa material suficiente para encher cerca de 2.800 caminhões compactadores de lixo ou 10.000 caminhões de carroceria. Se fossemos considerar que a fração úmida do lixo (materiais orgânicos) pesa muito mais do que plásticos e papéis, teríamos números bem maiores do que esses.
Essa expertise rendeu-lhe os prêmios Master Imobiliário – Categoria Meio Ambiente, conferido pelo Sindicato da Habitação (SECOVI-SP) e Federação Internacional Imobiliária (FIABICI – Brasil), em 2005, e o Prêmio Liberdade, Igualdade e Fraternidade (LIF) – 2007, outorgado pela Câmara de Comércio França-Brasil, também na categoria Meio Ambiente. De acordo com estudo realizado pelo departamento de Engenharia da Sobloco, os canteiros de obra podem produzir até 100 kg de material reciclável por metro quadrado, a maior parte resíduos de concreto, argamassa e alvenaria.
